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Greve dos motoristas em Divinópolis: Paralisação está prestes a ser suspensa após tumultuada reunião na Prefeitura

A manhã desta segunda-feira (28) trouxe surpresa e caos para Divinópolis, com a greve inesperada dos motoristas do transporte coletivo. Em busca de uma resolução para a crise que se instaurou, a Prefeitura convocou uma reunião envolvendo representantes do Sindicato dos Transportes Rodoviários, vereadores, motoristas e outros stakeholders. O encontro, realizado na sede do Poder Executivo, tinha o objetivo de trazer uma solução viável para a situação emergencial.

Animos exaltados resultaram em confusão entre vereadores.

O estopim da paralisação, conduzida pelos motoristas, foi a apresentação do Projeto de Lei 020/2023, proposto pelo prefeito Gleidson Azevedo (Novo), que propõe um aumento nas penalidades das multas. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Divinópolis (Sinttrodiv), essa medida prejudicaria diretamente os motoristas, ao invés das empresas, como alega a gestão municipal.

Imagens em redes sociais mostram Janete e Flavio Marra e o impasse sobre a participação de vereadores na reunião.

Durante o encontro na Prefeitura, a atmosfera foi marcada por desentendimentos entre os vereadores, gerando ainda mais tensão no processo. Ao término das discussões, foi apresentada uma proposta que indicou que o prefeito não sancionará a lei nos próximos 10 dias, levando à expectativa da suspensão iminente da greve ainda nesta segunda-feira. Entretanto, uma segunda reunião já está agendada para a terça-feira (29), indicando que a situação ainda está longe de ser definitivamente solucionada.

Existe uma ressalva de que, caso o acordo proposto não seja cumprido e a greve persista, a prefeitura possui um plano de contingência. Esse plano permitirá que motoristas de van sejam autorizados a conduzir o transporte público na cidade, visando minimizar os impactos na mobilidade urbana. Por outro lado, nos corredores da câmara municipal, tramita uma recomendação do Ministério Público que poderá resultar na suspensão do contrato com a empresa em um prazo de dois anos, adicionando outra camada de complexidade a esse cenário em constante evolução

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